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FVC - Curso de Licenciatura em Educação Física | (2016/01) | Disciplina: Currículo | Turma: 3º Período | Orientador: Profº. Me. Daniel Jr. da Silva | Acadêmicos: Eliete Rodrigues Pereira Scardua, Josenaldo Souza dos Santos, Luciano Lyrio, Welington da Silva Sebastião

terça-feira, 26 de abril de 2016

Tipos de Jogos Cooperativos (Escravos de Jó)

Escravos de Jó


Faixa Etária: Acima de 3 anos
Local: Praça, Parque, Calçada, Salão de Festas, Dentro de casa, Condomínio
Estimular: Atenção, Concentração, Cooperação, Coordenação motora, Linguagem, Memória, Ritmo
Participantes: 4+
Material: Pedrinhas ou objetos pequenos

Desenvolvimento:
Os jogadores sentam em círculo, cada um com uma pedrinha ou outro objeto pequeno, que será passado de um integrante para o outro em uma coreografia de vai e vem seguindo o ritmo da música “Escravos de Jó”:

Escravos de Jó jogavam caxangá (os jogadores vão passando as pedras um para o outro do lado direito, de forma que cada jogador fique sempre com uma pedrinha só)
Tira, (cada um levanta a pedra que está em suas mãos)
põe, (colocam a pedra de novo no chão)
deixa ficar (apontam com o dedo para a pedra no chão)
Guerreiros com guerreiros (voltam a passar a pedra para a direita)
fazem zigue, (colocam a pedra na frente do jogador à direita, mas não soltam)
zigue, (colocam a pedra à frente do jogador à esquerda, mas não soltam)
zá (colocam a pedra à frente do jogador à direita novamente)


Dicas: faça a mesma coreografia com os participantes em pé; no lugar da pedra, eles devem usar os próprios pés. Use duas pedrinhas em vez de uma. Para familiarizar a criança com os conceitos de dar e receber, sugira o uso do brinquedo favorito de cada um no lugar das pedras.


(Vídeo mostra exemplo da dinâmica)


Tipos de Jogos Cooperativos (Batata Quente)

Batata Quente

Idade: 7 anos em diante
Participantes: 05 ou mais
Obj. Esp.: Coordenação motora, Atenção, Agilidade, Socialização.
Material: Uma batata, uma bola, ou outro objeto que possa ser passado rapidamente de mão em mão.
Local: Praia, Quintal, Praça, Parque, Salão de Festas, Condomínio, Dentro de casa.
Formação: círculo

Execução: Os jogadores formam um círculo, com um deles sentado ao centro da roda com os olhos vendados. No círculo, cada jogador deve passar a bola – ou a batata – para o que está a sua direita. Enquanto o objeto circula, todos cantam: ‘Batata quente, quente, quente, quente... ’. A qualquer momento o jogador que está vendado pode gritar: ‘Queimou!’

Quem estiver com a bola nas mãos nesse instante será o próximo a ir para o centro da roda.

Dica: para deixar mais divertido, o jogador central pode dar ordens para os outros participantes. Se ele gritar ‘Meia-volta!’, a bola deve girar no sentido contrário; ‘Com uma mão!’, os jogadores passam a bola entre si com uma mão só.

(Vídeo mostra exemplo da dinâmica)

Tipos de Jogos Cooperativos (Nó Humano)

Nó Humano


 Grupo de no mínimo 10 pessoas.
 01 mediador

 Forme um círculo, todos de mãos dadas.

 Oriente cada um para observar bem quem está ao seu lado direito e a seu lado esquerdo.

 Peça ao grupo que solte as mãos, feche os olhos e caminhe livremente pela sala;

 Depois peça que pare onde estão e abrem os olhos. 
 Peça que cada um procure, sem sair do lugar, dar a mão novamente a quem estava à sua direita e à sua esquerda. No final, você deve ter um amontoado de gente. 
 Sem soltar as mãos, o objetivo é voltar a ter um círculo no centro da sala. O mediador pode fazer duas ou mais intervenções com a aprovação do grupo.


REFLEXÃO: Como desfazer os "nós" no nosso ambiente de trabalho? Observa bem quem está ao seu lado direito e esquerdo quando dá sua mão? Aceita e quer ajuda? O que significa dar as mãos? As pessoas sempre oferecem ajuda? Como lidou com o novo? Como se sentiu ao soltar as mãos, fechar os olhos e caminhar pela sala? Qual o papel do professor (a), articulador (a)? Quais são os desafios frente ao trabalho com a articulação?


(Vídeo mostra exemplo da dinâmica)


Tipos de Jogos Cooperativos (Cabo de Guerra)

Cabo de Guerra

Ano de ensino: 1º ano / 9 anos


Objetivo:
Desenvolver a coordenação motora ampla, a força e a resistência corporal.
Estimular a cooperação e a união em grupo, utilizando a estratégia dos movimentos sincronizados.
Proporcionar a aproximação dos alunos e a comunicação entre eles, permitindo que se toquem e sintam maior afinidade.

Material:
Corda grande e resistente.

Conhecimento prévio:
Ter conhecimento de como se joga o cabo de guerra.

Atividade motivacional:
O grupo que não conseguir atingir a marca estabelecida terá o direito de escolher um integrante do outro grupo, ficando com um participante a mais.

Encaminhamento metodológico:
Inicia-se a aula com aquecimento de pega-pega das características, no qual o professor determina uma característica para quem será o pegador. Ex: óculos, cor da camisa, comprimento do cabelo, cor dos olhos, etc.
Após 10 minutos realiza-se um breve alongamento para as partes do corpo que serão exigidas na parte principal (cabo de guerra). Dividir o grupo de alunos em dois ou mais subgrupos. Posicionar os dois grupos, um em cada lado da corda. Ao sinal do professor, eles devem puxar a corda fazendo com que o outro grupo ultrapasse o limite pré- determinado.

Avaliação:

Pode ser realizada de forma interna, com feedback ao final da aula. Esta avaliação pode ser arquivada sem a necessidade de divulgação para os alunos.




(Vídeo mostra exemplo da dinâmica)

Tipos de Jogos Cooperativos (Passando o Bambolê)

Passando o Bambolê


Objetivo:
  • Vitalizar o grupo
  • Integração do grupo
  • Estimular a competição entre equipes
  Material: Um bambolê para cada equipe
  Número de Participantes: a partir de 6 participantes (formar grupos de 6 a 10 pessoas)
  Tempo: de 10 a 20 minutos (não informar tempo para o grupo)

  Instrução:
Regras:
  • Não pode desatar as mãos para facilitar o movimento;
  • Não pode utilizar as mãos para ajudar a passar o bambolê;
  • Se desatar as mãos ou ajudar com as mãos, o bambolê volta do início, zerando a contagem das voltas;
  • É de responsabilidade da equipe, cuidarem para não arrebentarem o bambolê. Caso este arrebente, o grupo deverá unir as extremidades e retomar a atividade;
  1. Informar ao grupo que realizarão uma atividade com as equipes previamente formadas (empresas);
  2. Informar que receberão um bambolê, mas que não poderão iniciar a atividade até que o facilitador dê o sinal, também não poderão treinar o movimento;
  3. Pedir para cada equipe formar uma roda e permanecer de mãos dadas;
  4. Informar que deverão fazer o bambolê dar 3 voltas no grupo (pode ser mais voltas), passando por todas as pessoas sem soltar as mãos em nenhum momento;
  5. Sobre uma das mãos atadas (entre duas pessoas), o facilitador deverá posicionar o bambolê;
  6. Para esta atividade, não informar tempo ao grupo. Deve seguir até a conclusão da penúltima equipe;
  7. A atividade vale 20 pontos para o primeiro que concluir, 15 pontos para o segundo, 10 pontos para o terceiro e zero para o quarto lugar.
  8. Oferecer a seguinte orientação: “De mãos dadas, vocês deverão passar este bambolê por todas as pessoas, sem soltar as mãos. Deverão dar 3 voltas (ou 4 voltas) completas no grupo.”

Obs1: O facilitador deverá acompanhar a atividade de perto e fazer a contagem de cada volta. O ideal é que haja um facilitador para cada equipe, de forma a garantir que não haja erros na contagem das voltas.
Obs2: Soltar uma música agitada. Sugestão: “A Dança do Bambolê” do grupo “É o Tchan”.


(Vídeo mostra exemplo da dinâmica)


Jogos Cooperativos (Teoria)

Introdução 

No jogo cooperativo aprende-se a considerar o outro que joga como um parceiro solidário, e não mais como um temível adversário. São jogos com o objetivo de unir as pessoas, reforçar a confiança em si mesmo como nos outros jogadores. O ganhar ou perder são apenas referências para um continuo aperfeiçoamento pessoal e coletivo, eles acabam resultando em uma vontade de continuar a jogar, eles acabam que nos libertando da competitividade, o objetivo geral é todos participarem por uma meta comum.
O jogo cooperativo, segundo Amaral (2004), busca aproveitar as condições, capacidades, qualidades ou habilidades de cada indivíduo, aplicá-las em um grupo e tentar chegar a um objetivo comum. O que mais importa é a colaboração de cada indivíduo do grupo, é o que cada um deles tem para oferecer no momento da atividade, para que o grupo consiga agir com mais eficiência nas tarefas.
Conseguimos nos descontrair e ficar mais flexíveis nas nossas interações com os outros, liberamos todo o potencial criativo que há em cada um. Através dos jogos cooperativos nos sentimos confortáveis e confiantes para desfazer nossos bloqueios e compartilhamos qualidades como autoestima, criatividades, entusiasmo, comunicação, confiança e respeito mútuo. (BROTTO apud SOLER, R. 2002)


Os Jogos Cooperativos têm sido uma importante proposta para a Educação Física Escolar. Vivemos em uma sociedade competitiva, em que valores de solidariedade, cooperação e união precisam ser cada vez mais transmitidos e compartilhados entre as pessoas. Vimos nos jogos cooperativos à possibilidade de levar para escola, para as aulas de Educação Física, atividades que proporcionam aos alunos o prazer de jogar juntos, de cooperar uns com os outros, de participar, criar sem a pressão de competir e de ter que vencer sempre. O jogo cooperativo nas aulas de Educação Física busca a participação de todos sem exclusão, independente de sua raça, classe social, religião, etc.; sempre dentro de um ambiente prazeroso, onde as metas do professor e dos alunos estão centradas na união das somas de suas competências individuais na busca de resultados que tragam benefícios para todos. Os jogos cooperativos visam à participação de todos para alcançar um objetivo comum, onde a motivação não é ganhar ou perder, motivação está centrada na participação. 

Quais os benefícios dos Jogos Cooperativos?

Gera motivação, alegria, participação, união, criação, criatividade, contribuições de todos e atitudes de empatia, solidariedade, comunicação e cooperação, visto que a qualidade de vida almejada para a sobrevivência da humanidade em todos os seus estágios, vai depender do grau de cooperação, da ação compartilhada e do amor em ação.